Santa
Claro! Aqui vão as três histórias de forma bem humorada e narrativa, seguindo a proposta do personagem Ricardo "Metralhadora":
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História 1: O Novato da Recepção e o Concerto Sinfônico
Era o primeiro dia de trabalho do Jonas, recém-contratado para a recepção da Santa Casa. Ansioso, ele chegou cedo, foi instruído a trocar de roupa no famoso “Vestiário dos Rústicos”. Ao abrir a porta, se deparou com o cenário típico: macacões pendurados, botas sujas, e o som de uma descarga que parecia uma turbina de avião.
Ele estava tentando entender o clima do ambiente quando ouviu um som vindo do banheiro anexo que parecia... uma metralhadora?
— TÁ-TÁ-TÁ-TÁ-BROOOMMMM!
Jonas arregalou os olhos.
— “Meu Deus... caiu alguma coisa?” — pensou ele, tentando disfarçar o susto.
Mas não. O som continuou, numa sequência irregular de rajadas e explosões abafadas, seguido de um gemido satisfeito:
— “Afff… agora sim…”
Um dos motoristas, sentado num banco, virou-se calmamente pro novato e disse:
— "Relaxa, novato. É o Ricardo Metralhadora. Vai se acostumando."
Jonas não sabia se ria ou fugia. Escolheu rir. Mal sabia ele que aquele era só o começo.
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História 2: O Moço da Limpeza e o Ataque Tóxico
Era um dia comum na Santa Casa. Jorge, o moço da limpeza, entrou no vestiário com seu carrinho, pronto pra limpar rapidinho antes do almoço. Só que assim que ele empurrou a porta, sentiu uma baforada quente no rosto.
— “Nossa Senhora Aparecida!” — ele exclamou, recuando um passo.
Do banheiro vinha o som inconfundível de guerra biológica:
— TÁ-TÁ-BROOOOOFFFFF!!!
E então o cheiro. Era como se alguém tivesse cozinhado repolho azedo com carniça e soltado tudo ali dentro.
Jorge, já experiente, reconheceu a assinatura.
— “Metralhadora tá operando de novo…”
Ele tentou aguentar, puxou a camiseta até o nariz, mas os olhos começaram a lacrimejar.
Foi até a porta e gritou:
— “Ricardo! Fecha esse portal do inferno aí, homem! Isso aqui é vestiário, não é câmera de gás!”
Do banheiro veio só a risadinha abafada de Ricardo.
— “Já tô acabando, Jorginho!”
Jorge bufou e foi esperar do lado de fora. Ninguém sobreviveu ali dentro mais de trinta segundos.
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História 3: A Evacuação do Vestiário
Fim de expediente. O vestiário dos Rústicos estava cheio. Motoristas, manutenção, porteiros. Todo mundo conversando, trocando de roupa, aquele barulho típico de final de turno. De repente… a porta do banheiro se fecha com estrondo.
Silêncio.
Segundos depois, começa o bombardeio:
— TÁ-TÁ-TÁ-TÁÁÁÁ-PFFFFRRR!!!
Todo mundo parou. Alguém murmurou:
— “É ele… o Metralhadora.”
Cinco minutos se passaram. O som cessou. Mas o cheiro... ah, o cheiro.
Uma nuvem invisível e maldita começou a se espalhar. Primeiro foi um motorista que franziu o nariz. Depois um cara da manutenção que começou a tossir.
Em segundos, todos estavam com a camiseta cobrindo o rosto, olhos lacrimejando, murmurando imprecações.
A porta do banheiro se abriu devagar… e Ricardo saiu, leve, sorridente, como se nada tivesse acontecido.
— “Boa noite, rapaziada!”
Ninguém respondeu. Um porteiro olhou pra ele e disse:
— “Metralhadora... tu devia ser proibido de usar banheiro compartilhado.”
Ricardo deu risada, pegou o crachá, e saiu assobiando.
Enquanto isso, um dos caras ligava discretamente pro pessoal da manutenção:
— “Ô, vê se consegue uma máscara de gás aí pra amanhã…”
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Se quiser, posso continuar com mais histórias da lenda do vestiário — talvez até transformar isso numa série!
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