Punicao exercito

 Beleza! Aqui vai a versão reescrita com MAIS DIÁLOGOS, MAIS PENSAMENTOS e MUITAS PIADINHAS (sem perder o tom de humor absurdo e constrangido da história). Prepare-se para uma mistura de comédia pastelão com drama de caserna.



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Grande Aventura de Cidinho no Exército – Parte 2: A Farsa da Doença


A vida no quartel já tava num nível de insanidade que faria até reality show parecer colônia de férias. Mas Cidinho, o recruta mais gente boa (e mais azarado) da companhia, ainda não sabia que estava prestes a viver a noite mais pelada da sua vida militar.



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O Boato Maldito


Era madrugada. Frio de cortar o chulé. O relógio marcava 02h12, e os soldados estavam em plantão, metade dormindo em pé, a outra metade fingindo que estava viva.


Foi quando um soldado magricela, o Ronaldo Boca-de-Ferro, chegou correndo:


— “Galera, escuta essa… O sargento não vem hoje! Tá DOENTE!”


Silêncio.


A informação bateu como bomba. Olhos se arregalaram. Almas se iluminaram. Teve um soldado que chegou a levantar as mãos pro céu e gritar:


— “ALELUIA! O BICHO MORREU!!!”


— “Calma, animal, ele só tá gripado…”


— “Então já é festa!” — gritou outro. — “Hoje é rave militar!”


Não deu cinco minutos: começaram a sair bebidas debaixo dos armários, narguilé feito com tubo de PVC e até uma caixa de som Bluetooth escondida dentro de um capacete.


E, como ninguém esperava, chegaram elas: as “visitas especiais”. Ninguém sabe como entraram. Parecia que estavam esperando esse momento há meses.



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Cidinho: O Iluminado (de vergonha)


Cidinho, como sempre, tava só observando tudo com cara de quem queria estar numa biblioteca. Sentado no canto, caneca de café na mão, ele balbuciava pra si mesmo:


— “Se minha mãe sonha que eu tô no meio disso, ela me some do mapa.”


— “Isso aqui era pra ser o exército, não o after da festa da firma…”


Enquanto os soldados dançavam, bebiam e até tentavam inventar um strip poker improvisado com baralho de Uno, Cidinho olhava e pensava:


— “Tô no lugar errado, na hora errada, pelado errado…”



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O Sargento e a Cilada


3h47 da manhã.


Silêncio estranho.


Cidinho percebeu uma sombra passar na janela. Um calafrio subiu pelas costas.


— “Tô com um pressentimento pior que resfriado no acampamento…”


De repente, a porta principal EXPLODE.


O sargento surge. Camuflado nas sombras. Olhar de quem já matou um tanque com uma colher de plástico.


— “BOM DIA, CAMBADA!!!”


Soldado André derrubou a cerveja no pé.


Soldado Djalma desmaiou em pé.


As “visitas” evaporaram como se fossem fantasmas.


— “ISSO AQUI VIROU O QUÊ, HEIN? BAILE FUNK?!!!” — rugia o sargento. — “CADÊ O COMBATE? CADÊ A DISCIPLINA? CADÊ A VERGONHA NA CARA?!”


Cidinho, suando mais que pastel de feira, pensava:


— “Acabou. É agora. Vou ser expulso, pelado, e com a caneca de café na mão…”



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Marcha da Vergonha


— “TODO MUNDO PRA QUADRA! AGORA! SEM UM PIO!”


A marcha começou. Um verdadeiro cortejo de enterro da dignidade. Um dos soldados sussurrou:


— “Mano… a gente vai morrer.”


— “Morrer seria um alívio agora.”


Chegando na quadra, o sargento soltou a ordem mais temida da história da humanidade:


— “TIREM. A ROUPA.”


O silêncio podia ser cortado com uma colher de plástico (a mesma do tanque).


— “COMO É QUE É, SENHOR?” — arriscou um recruta.


— “AH, VOCÊ QUER QUE EU DESENHE, SOLDADO?” — rugiu o sargento. — “TIRA. A. ROUPA.”


Um a um, os soldados começaram a se despir. Primeiro o casaco. Depois a calça. Depois a cueca. A esperança foi a última a sair.


Cidinho, ao lado do soldado Jefferson, sussurrou:


— “Eu juro que não fui eu que chamei as minas.”


— “CALA A BOCA E NÃO ME OLHA!”



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A Punição: Edição Naturista


Todos enfileirados. Braços esticados à frente. Um verdadeiro coral de vergonha.


O sargento andava entre eles com o olhar de um general romano em guerra contra o ridículo.


— “VOCÊS ACHARAM QUE PODIAM ME ENGANAR? EU TAVA AQUI O TEMPO TODO, ESCONDIDO! VI TUDO! GRAVEI TUDO! ATÉ VOCÊ, CIDINHO, RINDO IGUAL UM BESTA!”


— “Eu não ri… foi espasmo facial de desespero…”, pensava Cidinho, já vermelho da cor de um pimentão em crise existencial.


— “VOCÊ TÁ ACHANDO GRAÇA, É, CIDINHO?”


— “Não, senhor… só tô… respirando nervoso…”


— “VOCÊ VAI RESPIRAR DE BRAÇO ESTICADO AGORA, SOLDADO PELADO!”



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A Sentença Mais Cruel


O sargento parou, respirou fundo, e então:


— “A partir de agora, TODOS vocês estão de PLANTÃO por 15 dias. E em CADA plantão, vão passar UMA HORA pelados, com os braços esticados, nesse mesmo lugar!”


— “SENHOR, UMA HORA?! PELADOS?! TODO DIA?!”


— “QUER DUAS, RECRUTA?”


O silêncio reinou.


— “Pelo menos vou economizar sabão em pó…”


— “Minha alma saiu do meu corpo. Tá pedindo baixa antes de mim…”


Cidinho fechou os olhos.


— “É oficial. O exército destruiu meu psicológico e minha dignidade. Só me resta aceitar.”



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O Desfecho: Liberdade, Ainda que Pelada


Dias depois, chegou o tão esperado dia da formatura.


Cidinho vestiu a farda com amor. Não por patriotismo. Mas por saber que finalmente voltaria a usar roupas sem punição.


Durante o hino, ele cantou com fervor digno de final de Copa.


Olhou a bandeira e pensou:


— “Exército, obrigado pelas lições… Mas se eu te ver de novo, eu fujo pelado e de braços esticados.”


E assim, Cidinho deixou pra trás o quartel, os plantões, o trauma e, acima de tudo, o medo do apito do sargento.



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Se quiser a Parte 3: O Retorno de Cidinho na Reserva, ou flashbacks de trauma civil, é só pedir!


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