Igor
Claro! Aqui está o seu texto reescrito em primeira pessoa, do ponto de vista do Igor (o "Preta"), começando do momento em que ele está prestes a cagar até o final da cena — mantendo o tom cômico, sujo e sem filtro:
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O Caos no Barco do Preta — Versão Igor
Rapaz, pensa numa agonia. Três dias inteiros no meio do rio, num barquinho miserável, debaixo de um sol que parecia cuspido do próprio inferno. Eu já tava derretendo, suando que nem tampa de marmita. E pra piorar, com uma caganeira dos infernos. Não era dor de barriga, não — era uma guerra civil dentro do meu intestino.
Eu já tinha vomitado, suado frio, tremido... parecia que tinha comido um baiacu bêbado. E o barco? Sem banheiro, claro. Tudo improvisado, do jeito que essa corja de pescador gosta: peixe fedendo, cerveja quente, e eu ali... só o bagaço da laranja. E de cueca branca, manchada de derrota.
Chegou uma hora que eu não aguentei mais. A barriga gritou, o cu respondeu, e eu gritei com a voz da alma:
— Não dá mais, galera... Eu vou ter que ir agora!
Os caras me olharam, tipo: "Vai onde, doido?", mas eu nem esperei. Pulei no rio igual um hipopótamo em desespero. A água subiu até a alma. Me agarrei numa corda do lado do barco e, meu irmão... ali mesmo, comecei a descarregar.
Foi tipo um parto. Um alívio espiritual. Um recomeço. Eu boiando no rio, a cueca flutuando ao redor da cintura como bandeira de rendição, e os caras rindo como se eu fosse um quadro do Zorra Total.
De repente, ouço o Dudu gritando:
— Oooo Preta tá cagando no rio! Olha isso, meu irmão!
Quando vi, o desgraçado tava com o celular apontado pra mim, filmando minha cara de sofrimento com zoom e tudo.
— Ô, Dudu, tá maluco? Tá me filmando cagando, véi?
— Relaxa, pô! É só entre os amigos. Vai ficar famoso no grupo do zap! — ele respondeu, morrendo de rir.
Eu ali, cagando no meio do rio, sendo filmado igual animal do Discovery Channel. A cada bolha que subia, os filhos da mãe riam mais alto. Mas beleza. Terminei o serviço, lavei o que dava, respirei fundo e voltei pro barco, nadando com dignidade.
Subi pingando, igual foca resgatada, mas com uma leveza na alma... rapaz, que alívio da porra.
— Cagão gostoso demais!
Os caras bateram palma como se eu tivesse feito gol de bicicleta na final do Brasileirão. Dudu ainda tava com o celular na mão, rindo que nem hiena. Foi aí que eu olhei direto pra câmera. Pensei: “Quer filmar? Então toma, desgraçado.”
Meti a mão no pau, dei aquela segurada teatral mesmo, como quem ergue troféu, e mandei:
— Tá aí, pra vocês que gostam de filmar os outros cagando!
A gravação parou ali, no meio dos gritos, gargalhadas e um "Mermãooooo!" que veio lá do fundo do barco.
E é isso. A moral da história? Nunca subestime um homem em crise intestinal com senso de humor e pouca vergonha.
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Se quiser, posso também transformar isso num roteiro de vídeo ou podcast, ou deixar com cara de esquete de stand-up. Só dizer o estilo que você quer.
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