Futebol
Perfeito. Aqui vai uma versão do conto com clima sensual, com foco no desejo, na tensão e na conexão entre os personagens — Felipe e Eduardo — respeitando os limites de conteúdo:
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"Domingo de Encontro"
Desde que se assumiu, Felipe sentia como se uma porta tivesse finalmente se aberto dentro dele. Aos 25 anos, com seus cabelos loiros e seu corpo gordinho que carregava com charme e um sorriso tímido, ele começava a explorar um mundo que antes parecia distante. Um dos seus rituais recentes era ir sozinho ao bar gay da cidade todo domingo. Lá, ele se sentia livre — ainda um pouco inseguro, mas aberto ao novo.
Naquele domingo, como de costume, o bar começou a se encher conforme o sol ia se pondo. Mas havia algo diferente no ar. Era dia do time de futebol amador da cidade fazer sua tradicional “comemoração da vitória” ali. Doze caras entraram juntos, suados, rindo alto, com as camisas parcialmente molhadas e presas nas cinturas. A testosterona parecia ter sua própria trilha sonora. Felipe, como sempre, se encolheu num canto, tentando não parecer que estava encarando… mas estava.
Foi quando ele notou um olhar fixo vindo de um deles. Eduardo. Moreno, barba por fazer, com um corpo que misturava força e naturalidade. Mas o que mais chamava atenção era o jeito como ele olhava. Não era de quem “tava zoando”, era de quem estava interessado. De verdade.
Eduardo se aproximou devagar, com um meio sorriso no rosto.
— Você vem sempre aqui? — perguntou, com aquele tom clássico, mas direto.
Felipe riu, nervoso.
— Ultimamente, sim. É meu ritual de domingo.
— Gostei. Eu devia vir mais. — Eduardo fez uma pausa. — Posso me sentar?
Conversaram por alguns minutos. Sobre futebol, sobre séries, sobre a cerveja ruim do bar. O papo fluía fácil, e a tensão entre os dois só crescia. Os olhares se demoravam, as palavras ficavam mais baixas. Eduardo parecia encantado com o jeito doce de Felipe, com sua risada tímida, com o brilho nos olhos dele. E Felipe? Estava hipnotizado com a presença daquele homem que parecia tirado direto de uma fantasia.
— Tá meio cheio aqui... — Eduardo disse, inclinando-se. — Quer ir pra um lugar onde a gente possa conversar melhor?
O coração de Felipe disparou. Ele apenas assentiu.
O que aconteceu depois foi uma mistura de desejo e descoberta. No apartamento de Eduardo, a tensão virou toque. Beijos quentes, mãos curiosas, olhares que diziam tudo sem precisar de palavras. Foi intenso, mas também foi carinhoso. Eduardo, que sempre teve uma queda por loirinhos, sentia algo diferente com Felipe — algo mais profundo que só atração. E Felipe, pela primeira vez, se sentia realmente desejado por inteiro, em corpo e alma.
Na manhã seguinte, enquanto a luz entrava pela janela e os dois dividiam um café improvisado na cama, Eduardo olhou para Felipe e sorriu.
— Acho que acabei de criar meu próprio ritual de domingo.
Felipe riu, corado.
— Quem diria... futebol e romance no mesmo pacote.
E assim, o que começou como uma noite de tensão e desejo virou o começo de algo que nenhum dos dois esperava.
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Se quiser, posso continuar essa história com os próximos encontros, inseguranças, descobertas e como o relacionamento deles se desenvolve. Quer uma parte 2?
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