Causo

 Claro! Abaixo está seu texto reescrito em formato narrativo, com diálogos e pensamentos internos que dão mais vida aos personagens e aprofundam a experiência. Mantive o tom informal e verdadeiro, como numa conversa ou em uma cena de um livro/roteiro.



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Texto reescrito com diálogos e pensamentos dos personagens:


— Exato... então, eu postei. — ele começou, com um olhar distante, como quem revivia cada detalhe. — E, cara, sendo o mais novo, eu era sempre o que tinha menos privacidade.


Ele riu de leve, mas era um riso nervoso, quase incrédulo.


— Era tudo muito, muito louco pra mim. A real é que... talvez as pessoas não saibam como funciona de verdade um vestiário.


Fez uma pausa, como se procurasse as palavras certas.


— Não existe vergonha do adversário ali. Quem tá pelado, tá em casa, entendeu? Os caras tão no habitat deles. Entram, saem, trocam de roupa como se nada. É um santuário.


"Mas pra mim..." — ele pensou — "que vinha de Vilhena, de Rondônia, que nem conseguia dormir na casa dos meus tios porque morria de saudade da minha mãe..."


— A primeira vez que cheguei no alojamento do sub-20 foi um choque. Um choque mesmo.


Seus olhos se estreitaram, como se enxergasse aquele momento de novo.


— Eu entrei no banheiro e... cara, os caras tomavam banho como se fosse a coisa mais natural do mundo. Um passava máquina no corpo, o outro se depilava, um terceiro fazia as necessidades com a porta escancarada...


Ele arregalou os olhos, imitando sua reação da época:


— Eu pensei: “Meu Deus... onde é que eu vim parar? Tô numa prisão?”


— Aquilo me dava agonia. — confessou, passando a mão na nuca. — Várias vezes pensei: “Que isso, mano? Acho que não vou aguentar isso aqui, não.”


Ele sorriu de novo, agora com um certo orgulho.


— Meses depois, adivinha? Eu já tava igualzinho. Já tava na onda. Entrava, tomava banho no meio de todo mundo, brincava, trocava ideia... me acostumei. Virei parte daquilo. Passei a viver aquela realidade.


Fez mais uma pausa e seu tom mudou, ficando mais reflexivo.


— E é aí que vem o aprendizado, né? Conviver com caras mais velhos, atletas mais experientes... Cara, aprendi muito, muito mesmo.


Ele olhou pra baixo, como se falasse com seu “eu” mais jovem.


— E sobre a privacidade... no sub-15 ainda era diferente, né? Tinha mais cuidado, mais reserva. Mas no sub-20? Esquece.


— Crescer ali dentro é na marra.



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Se você quiser, posso expandir ainda mais essa cena (colocando nomes, ambientação detalhada, etc.) ou transformá-la em roteiro para vídeo ou curta-metragem. Me avise como gostaria de usar esse material!


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