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história de Cuvalo, o pedreiro cagão
Era uma manhã qualquer quando Cuvalo, um pedreiro bem simples e sem muitas preocupações, se preparava para mais uma jornada de trabalho na cidade vizinha. Ele estava hospedado na casa de Luiz Ouyro, outro pedreiro com o mesmo estilo de vida, que, ao contrário de Cuvalo, tinha uma preferência bem clara quando o assunto era comida.
Cuvalo estava empolgado. Tinha comprado um salpicão e queria dividir com Luiz. Achava que Luiz, com seu gosto simples, ia adorar.
— Luiz! Olha o salpicão que eu comprei, dá uma mordida! — disse Cuvalo, oferecendo o prato.
Luiz olhou rapidamente e fez uma careta.
— Não, mano, não curto essas coisas. Mas valeu pela oferta! — respondeu Luiz, ajeitando sua camisa de trabalho.
Cuvalo ficou chateado, mas nem ligou muito. Deu a primeira mordida no prato e logo se esqueceu de Luiz.
A noite caiu e, já na cama, Cuvalo sentiu um estranho borbulhar no estômago. Pensou que fosse algo passageiro, mas de repente a dor ficou mais forte.
Pensamento de Cuvalo: “Acho que o salpicão não caiu muito bem... Mas também, quem mandou comer essa coisa?”
Ele tentou dormir, mas foi impossível. A dor foi aumentando e o inevitável aconteceu: Cuvalo levantou da cama e correu para o banheiro, que ficava dentro do quarto, separado por uma porta.
Luiz, que estava apenas começando a dormir, foi acordado pelo barulho. Ouviu as espirradas inconfundíveis de Cuvalo e os gemidos abafados.
Pensamento de Luiz: “Será que esse cara vai conseguir dormir em paz depois disso?”
Quando Cuvalo saiu do banheiro, Luiz, com aquele tom de quem não aguenta mais, perguntou:
— E aí, mano, tudo certo?
Cuvalo se arrastou até a cama e respondeu, ainda com dor:
— É caganeira... Foi aquele maldito salpicão, cara, já era...
Luiz, para não perder a piada, riu.
— Ô, bicho, eu não comi! E você, não aprende, né?
Cuvalo deitou na cama, mas o sofrimento não acabou. De repente, ele levantou novamente e se apressou para o banheiro. Luiz ficou ouvindo e, mais uma vez, a privada era o palco de espirros e sons de desespero.
Pensamento de Luiz: “Esse cara não tem jeito mesmo, quatro vezes na madrugada. Não sei como ele aguenta.”
Depois de mais algumas idas ao banheiro, Cuvalo se deitou e tentou dormir de novo. Mas, claro, o drama continuava.
No dia seguinte, Cuvalo ainda estava mal. Mesmo assim, os dois pedreiros foram para o trabalho. No canteiro de obras, Cuvalo não conseguia ficar muito tempo sem dar uma corridinha até o banheiro. João, outro pedreiro da obra, já sabia do drama de Cuvalo. Luiz tinha contado tudo para ele.
Pensamento de João: “Isso vai ser épico... Vou gravar tudo!”
Quando Cuvalo se encaminhou para a privada, João já estava pronto com o celular na mão.
— Ei, Cuvalo! Vai espirrar de novo, hein? — perguntou Luiz, rindo.
Cuvalo, meio sem ânimo, respondeu:
— Vou... calma aí...
De repente, o som inconfundível começou a ecoar. As espirradas de Cuvalo, agora mais intensas, tomaram conta do banheiro. João, com o celular, mal conseguia se segurar de tanto rir.
Pensamento de João: “Isso vai ser bom para a zoeira, melhor até que as pegadinhas da internet!”
— Cara, ontem foi mais de quatro vezes, né? — perguntou Luiz, ainda com o sorriso debochado.
Cuvalo, já em estado de emergência, respondeu:
— Foi... Pra amanhecer, ontem.
Ele tentou se limpar, mas antes que saísse do banheiro, deu de cara com João, que estava rindo sem parar.
— Ô, Cuvalo, você não vai acreditar… Eu gravei tudo! — disse João, mostrando o celular.
Cuvalo, com uma expressão de quem não sabia se ria ou se brigava, respondeu:
— Ah, seu filho da puta, uma hora você vai estar na minha situação, e aí é que eu vou filmar tudo também, pra você ver!
Os três começaram a rir juntos, mesmo que o clima fosse um pouco constrangedor. Para Cuvalo, a zoeira não tinha limites, mas ele sabia que, no fundo, todo mundo estava ali para se apoiar, mesmo que de um jeito bem maluco.
Como ficou? Se quiser ajustar mais algo ou incluir outros detalhes, é só me falar!
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