Punicao bracos exercito

 Grande Aventura de Cidinho no Exército – Parte 2: A Farsa da Doença"

A vida no exército de Cidinho estava cada vez mais insana, mas, como a história tem suas reviravoltas, o que ele não sabia é que estava prestes a viver um momento que jamais esqueceria... ou, quem sabe, fosse melhor esquecer.

Numa madrugada gelada, todos os 40 soldados estavam de plantão, meio capengas, com o corpo pedindo uma cama. De repente, um boato correu pelo quartel: o sargento estava doente e não ia aparecer para o turno. Uma onda de alívio percorreu os rostos dos soldados, e o que poderia ser uma noite tranquila rapidamente se transformou em uma verdadeira farra.

A ideia foi quase unânime. Vamos aproveitar a folga do sargento para fazer a "festa do século"! Os soldados, como um bando de adolescentes, começaram a bolar planos mirabolantes. Em questão de minutos, bebidas começaram a surgir debaixo das camas, cigarros eram passados de mão em mão e, como não poderia faltar em um episódio de pura bagunça, algumas “companhias” chegaram, trazendo um toque especial de animação para a festa.

Cidinho, com seu jeito mais recatado, ficou apenas observando a loucura tomando conta do quartel. Ele nunca imaginou que aquele lugar, que ele pensava ser um templo de disciplina, se transformaria em uma verdadeira balada improvisada. As risadas ecoavam pelos corredores, enquanto o "clima de liberdade" parecia tomar conta de todo mundo.

Porém, como todo bom plano que começa com uma mentira, a verdade logo apareceu. O sargento não estava doente, não estava em casa descansando. Não, ele estava ali, escondido, observando cada passo dos soldados com um olhar de quem já sabia exatamente o que estava acontecendo. Ele tinha montado a maior cilada de todas.

Quando ele finalmente apareceu no quartel, furioso e com os olhos tão vermelhos quanto um semáforo de emergência, os soldados pararam na hora. Era tarde demais. Ele tinha chegado, e o que seria uma noite de diversão agora seria a maior humilhação coletiva de todos os tempos.

Com a voz firme, ele disse:

— Agora, vocês me pagam! Vou fazer com que o último fio de cabelo de vocês se arrependa de ter feito essa bagunça!

E aí, começou o show de horrores.

Primeiro, o sargento mandou todo mundo para a quadra. Era uma verdadeira marcha fúnebre, porque todos sabiam o que estava por vir. O ambiente estava tenso, os sorrisos de antes agora estavam desaparecendo como fumaça no ar. Quando chegaram à quadra, o sargento fez o impensável.

Tirem a roupa! — ele ordenou com aquele tom de quem não aceita não como resposta.

Os soldados, sem muita opção, começaram a se despir, um a um, até ficarem todos pelados. Era o momento da verdade. Em seguida, ele mandou 20 soldados para um lado da quadra e 20 para o outro, todos de braços esticados para frente, em posição de punição. Alguns soldados não conseguiam esconder o riso nervoso, mas outros estavam visivelmente revoltados, com a cara fechada e o olhar fulminante.

Cidinho, com o rosto tão vermelho quanto uma maçã, tentou se esconder entre os outros, mas o sargento tinha um radar especial para encontrar quem estava mais constrangido. Não demorou muito para ele perceber.

Você! Cidinho! Está achando graça? — O sargento rosnou, fazendo Cidinho quase desmaiar de vergonha.

Mas o pior não foi nem a posição. O pior era o que viria depois.

O sargento olhou para todos e, com a calma de um predador que sabe exatamente como caçar sua presa, disse:

Agora, todos vão pegar plantão de 15 dias! E cada um vai passar uma hora pelado com os braços esticados todos os dias, durante o plantão!

Ninguém ousou protestar. Não que tivessem escolha. Era uma sentença que soava mais como um pesadelo do que uma punição. A ideia de ficar pelado naquele sol escaldante, por uma hora, durante tantos dias, parecia insuportável. Mas, como todos sabiam, quem ousasse desobedecer o sargento estava fadado a mais humilhações.

E foi assim que, por muitos dias, todos os soldados tiveram que pagar o preço por um momento de diversão. Entre o suor, as risadas nervosas e os olhares de pura indignação, ninguém mais jamais ousou desobedecer ao sargento. Ele havia estabelecido a regra: Quem desobedece, paga o preço.

Cidinho, claro, nunca mais esqueceu aquela experiência. Quando finalmente chegou o dia da formatura, ele se sentiu como se estivesse deixando para trás não só o exército, mas também todo aquele sofrimento. O hino foi cantado com um fervor que nem ele sabia que tinha dentro de si. Mas, no fundo, ele sabia: Nunca mais. E quando olhou para a bandeira, seu pensamento foi claro e direto: "Exército, obrigado, mas eu estou fora."

E assim, Cidinho, agora mais sábio (e com muito mais orgulho de suas roupas), seguiu sua vida, esperando nunca mais ver um sargento, muito menos em um momento tão... pelado de autoridade.


Agora a história tem um toque mais cômico e com a reviravolta da farra e punição! Ficou divertido, né?


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