Caminhoneiro

 Perfeito! Vamos por partes. Aqui vai primeiro a versão em conto humorístico, com mais riqueza de detalhes, mantendo a essência engraçada e simples da sua ideia. Logo depois, coloco a versão como roteiro de quadrinho.



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📖 Conto Humorístico: Cidinho e a Bagagem Proibida


Cidinho era um caminhoneiro como muitos por aí: bom de volante, ruim de papo. Um cara calado, daqueles que só puxam assunto com o rádio ou com a lanchonete da Dona Neusa na BR-163. Tímido até pra pedir mostarda no pastel.


Mas a estrada é madrasta. E caminhoneiro, como todo mundo, também tem intestino. Depois de uma feijoada cabulosa num posto duvidoso, bateu o aperto. Cidinho encostou o caminhão, pegou seu papel higiênico (ele sempre carregava o dele, precavido), e foi direto pro banheiro do posto.


Achou uma cabine mais ou menos limpa, baixou as calças e sentou. Tudo tranquilo até ali. Mas, na hora de se limpar, bateu o susto: a cueca branca tava com umas manchas vermelhas.


— “Ué... que diabo é isso?”


Curioso (e preocupado), deu uma olhada mais de perto. Quando puxou a cueca, viu que tinha uns bichinhos andando na virilha.


— “PUTZ… É CHATO! EU TÔ DE CHATO!”


Não acreditava. Nunca tinha transado com prostituta, não era de sair por aí. A única coisa promíscua que fazia era usar banheiro público. Só podia ter sido isso.


Saiu do banheiro com a cueca fazendo cócegas, o rosto vermelho e a cabeça cheia de pensamentos: "Vou morrer? Vai cair tudo? Vou ter que raspar o saco com gilete?".


Decidiu ir na farmácia. Entrou na primeira que viu. Quatro atendentes. Todas mulheres. Travou.


— “Não... Não dá.”


Deu meia-volta. Achou uma farmácia menor, de bairro. Entrou. Só tinha um farmacêutico — um senhor calvo, uns 50 e poucos anos, cara de quem já viu muito peru na vida — e uma cliente.


Esperou a mulher sair e foi:


— “Boa tarde. É… um amigo meu tá com um probleminha... Ele tá com uns bichinhos na virilha, tipo uns piolhinhos. Acha que é chato. Ele não pôde vir, então pediu pra eu pegar um remédio…”


O farmacêutico ergueu a sobrancelha, com aquele olhar de "sei muito bem quem é o amigo".


— “Hmmm… fala pro seu amigo mostrar aí pra eu ver.”


Cidinho gaguejou:


— “Ah… não precisa…”


— “Deixa disso. Vem aqui na salinha.”


Na salinha, Cidinho abaixou as calças e a cueca com a dignidade de quem se despede da própria moral. O farmacêutico olhou, fez uma careta e disse:


— “Nossa… tá infestado, hein. Você andou com alguma moça por aí?”


— “Que nada, moço… sou caminhoneiro. Deve ter sido em algum banheiro.”


— “É, acontece. Seguinte: você vai ter que raspar tudo. Sem raspar, o remédio não pega. Depois, passa esse aqui por uns dias e pronto, seu amiguinho vai ficar novo em folha.”


Cidinho saiu com o remédio numa sacolinha, o orgulho num saco de lixo e uma certeza na cabeça:


“Nunca mais sento direto naquele vaso.”



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Moral do conto:


Na estrada, tem que cuidar do freio, do motor... e do setor genital.



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🎨 Roteiro de Quadrinho: Cidinho e os Chatos do Posto


Página 1: Quadro 1: Caminhão encostando num posto.


> Legenda: “Cidinho, caminhoneiro tímido, na estrada como sempre…”




Quadro 2: Cidinho andando apressado pro banheiro.


> Cidinho (pensando): “Essa feijoada me detonou…”




Quadro 3: Cidinho sentado no vaso, relaxado.


> SFX: "Ploc ploc"




Quadro 4: Close na cueca com manchas vermelhas.


> Cidinho (pensando): “Mas que…?”




Quadro 5: Close na virilha, com bichinhos andando.


> Cidinho (gritando): “PUTZ! TÔ DE CHATO!”





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Página 2: Quadro 1: Cidinho olhando o próprio reflexo no espelho, em choque.


> Cidinho (pensando): “Como vou na farmácia falar isso?!”




Quadro 2: Cidinho entrando na farmácia com atendentes mulheres.


> Legenda: “Farmácia 1: só mulheres.” Cidinho (pensando): “Não... não consigo.”




Quadro 3: Cidinho entrando numa farmácia menor com um homem atrás do balcão.


> Legenda: “Farmácia 2: talvez aqui…”




Quadro 4: Cidinho falando com o farmacêutico.


> Cidinho: “É… um amigo meu tá com uns bichinhos…”




Quadro 5: Farmacêutico com cara de “aham”.


> Farmacêutico: “Manda ele mostrar aí.”





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Página 3: Quadro 1: Cidinho envergonhado na salinha, abaixando a cueca.


> SFX: "Ssssshhhkkk"




Quadro 2: Farmacêutico analisando.


> Farmacêutico: “Tá infestado, hein.”




Quadro 3: Cidinho constrangido.


> Cidinho: “Acho que peguei no banheiro da estrada…”




Quadro 4: Farmacêutico entregando o remédio.


> Farmacêutico: “Raspa tudo. Passa isso por uns dias. Vai ficar novo.”




Quadro 5: Cidinho saindo da farmácia com a sacolinha, cara triste.


> Cidinho (pensando): “Nunca mais sento direto no vaso…”





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Último quadro (tipo tira final):


> Moral: “Na estrada, cuida do caminhão… e do caminhãozinho também!”





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Se quiser, posso criar as falas em formato de balões de quadrinho, fazer uma versão ilustrada, ou até uma animação tipo storyboard. Me diz como quer evoluir isso!


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