Caminhoneiro

 Claro! Aqui está uma versão em estilo stand-up comedy, narrada pelo próprio Jorge, o caminhoneiro, contando sua história com aquele jeitão caipira, sincero e cheio de pausas pra rir junto com o público. Imagina ele no palco, microfone na mão, caminhando de um lado pro outro, com a plateia já rindo antes de terminar as frases.



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🎤 Jorge no palco – “O dia em que eu cocei demais”


Boa noite, minha gente!

Sou Jorge... caminhoneiro há 20 anos, guerreiro da estrada, comedor de marmitex, tomador de café ralo e... sobrevivente de banheiro de posto.


(Suspira, olha pro chão)


Gente... cês não têm noção do que me aconteceu.

Outro dia parei num posto ali no interior, sabe? Aquele tipo de lugar que o chuveiro parece que foi usado por sete pecadores antes de você...

Água saía com cheiro de ferrugem e trauma!


(Pausa dramática)


Mas fui. Tomei banho. Tava cansado, tava suado, falei “vai assim mesmo”.

No outro dia... começa uma coceirinha ali na virilha.

Sabe aquela coceira que começa de leve? Tipo um alerta?

Mas depois vira um samba do bicho doido?


(Faz cara de quem tá coçando disfarçado)


Parecia que tinha um grupo de chato fazendo rave lá embaixo!

Eu dirigindo e rebolando no banco. Um carro do lado me olhou, achou que eu tava curtindo um funk!


(Risos)


Aí pensei: “Não posso deixar isso crescer não, vou na farmácia”.

Mas gente... sou tímido. Tímido nível: falo “bom dia” e fico com vergonha depois.

Cheguei na farmácia, só tinha um farmacêutico... uns 50 anos, cara de quem já viu tudo... e julgou metade.


Cheguei todo desconfiado, falei:

— Boa tarde, moço... então... tenho um amigo...


(Risos)


— Ele tá com uns... bichinho, sabe? Umas coceiras. Apareceram na... região da virilha.


(Silêncio, imita o farmacêutico com cara séria)


O homem me olhou assim... como quem já sacou tudo. Fez aquela cara de “aham, Cláudia, senta lá”.

E mandou:

— Bota o amiguinho pra fora aí.


(RISADA GERAL)


Eu travei, falei:

— Que isso, moço! É pro meu amigo!


Ele já abriu a portinha da salinha, me chamou e falou:

— Vamo resolver isso logo, rapaz. Deixa de frescura.


E lá vai o Jorge. Vergonha batendo mais forte que carreta sem freio.

Entrei na salinha, o homem falou:

— Abaixa as calças.


Eu abaixei...

Ele olhou e soltou:


— Putz, tá infestado!


Aí ele pergunta:

— Pegou alguma mulher?


Falei:

— Que mulher, moço? Caminhoneiro, banheiro de estrada... fui vítima da vida!


(Risos)


E ele, todo prático:

— Primeiro, cê vai ter que rapar tudo. Isso aqui tá mais pra matagal do que virilha. Com esse mato, o remédio nem chega!


Fiquei tão constrangido que quis dar nome pros piolhos: esse aqui é o Zé, esse aqui é o Toninho da borracharia...


(RISOS)


No fim ele me deu o remédio, passou a receita e ainda mandou:


— E da próxima vez, vem como você mesmo. Eu já tratei coisa pior. Já teve senhor que veio com frieira nas nádega, rapaz!


Sai de lá com o creme numa mão, dignidade na outra...

Mentira. Dignidade eu deixei na salinha.


(RISADA GERAL)


Moral da história, meus amigos:

Banheiro de posto? Só de chinelo.

Vergonha? A gente cura. Mas chato na virilha... esse, se você não tratar, te ensina a dançar forró sozinho na boleia.


Boa noite e cuidado com o chuveiro alheio!


🎤



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Se quiser, posso escrever mais trechos como esse, ou criar outros episódios de estrada com Jorge como personagem fixo. Que tal?


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