Cam8nhoneiro

 Claro! Aqui está uma reescrita da história com diálogos mais estruturados e os pensamentos dos personagens destacados, mantendo o tom cômico e cotidiano da situação. Fiz ajustes para fluidez e clareza, mas mantive a essência do enredo:



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A história de Jorge e o "probleminha" na virilha


Jorge, caminhoneiro há anos, era um homem reservado. Tímido, não era do tipo que gostava de falar sobre assuntos... delicados. Mas, naquele dia, não teve escolha. Alguma coisa estava coçando — e muito — ali embaixo.


Jorge (pensando):

"Isso não tá normal... deve ser chato. Maldito banheiro de posto. Mas falar isso pro farmacêutico? Nem a pau."


Decide então ir até a farmácia da cidadezinha onde tinha parado para descansar. Uma farmácia simples, balcão de madeira, ventilador de teto girando preguiçoso. Atrás do balcão, um farmacêutico com uns 50 e poucos anos, de avental branco meio encardido, óculos no meio do nariz e um olhar que já viu de tudo.


Jorge pigarreia, se aproxima com jeito meio desconfiado.


Jorge:

— Boa tarde, seu moço... Seguinte... eu tô aqui por um amigo, sabe? Ele tá com... um probleminha. Apareceram uns bichinhos na virilha dele, tipo uns carocinho que coçam. Aí ele ficou com vergonha de vir e pediu pra eu ver se tem algum remédio.


O farmacêutico ergue uma sobrancelha, sem esboçar surpresa. Já ouviu essa história umas cem vezes. Olha Jorge de cima a baixo com uma expressão cética, meio sarcástica.


Farmacêutico (pensando):

"Ah, claro... o famoso ‘meu amigo’. Tô velho, mas não sou bobo."


Ele dá uma risadinha, seca.


Farmacêutico:

— Aham, Claudia... senta lá. Escuta, faz o seguinte: põe o amiguinho pra fora aí pra eu dar uma olhada.


Jorge arregala os olhos.


Jorge (pensando):

"Putz... ele sacou que sou eu."


Jorge (nervoso):

— Não, não, que isso, moço! É sério, é pro meu amigo mesmo...


O farmacêutico já começa a andar em direção a uma porta lateral.


Farmacêutico:

— Deixa de bobagem, rapaz. Vem cá comigo na salinha. Vamo resolver logo isso.


Sem muita escolha, Jorge o segue. Entram na salinha de atendimento. O farmacêutico cruza os braços, com cara de quem já sabe o final do filme.


Farmacêutico:

— Abaixa aí as calças e a cueca. Vamo ver esse estrago.


Jorge, vermelho de vergonha, obedece. O farmacêutico dá uma olhada rápida e solta um comentário direto:


Farmacêutico:

— Ihhh... tá infestado, rapaz. Isso aí é chato. Pegou aonde? Com alguma mulher?


Jorge (rápido):

— Que isso, não! Sou caminhoneiro. Deve ter sido nos banheiros de estrada. Aqueles chuveiros sujos, sabe?


Farmacêutico (balançando a cabeça):

— É... acontece. Bom, primeiro de tudo: cê vai ter que rapar tudo. Com esse matagal aí, o remédio nem chega na pele.


Jorge (murmurando):

— Tá bom...


Farmacêutico:

— Depois, passa esse remédio aqui direitinho, todo dia. Passa bastante, sem dó, principalmente nas áreas onde tiver mais bichinho. Em uns dias, melhora.


Ele entrega o remédio e dá um tapinha nas costas de Jorge.


Farmacêutico (sorrindo):

— E da próxima vez, diz logo que é com você, rapaz. Eu já vi de tudo nessa vida. Vergonha é não tratar.


Jorge sai da salinha com um sorriso sem graça e a sacolinha na mão.


Jorge (pensando):

"Nunca mais uso banheiro de posto sem chinelo. Nunca mais."



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Se quiser, posso adaptar essa história para um conto de humor ou até fazer uma versão em forma de roteiro. Quer?


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