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ChatGPT
Você disse:
O ChatGPT disse:
Claro! Aqui está um poema inspirado na sua história, com a pegada de Augusto dos Anjos, que mistura o humor sombrio com a crítica social e uma linguagem carregada de sensações intensas:
O Banho de Charutos
A pizza, em seu manto dourado, imola
Meu pai, em seu desatino, se entrega
Aos lácteos pecaminosos, à gordura que consome
Seu ser, seu peito e sua alma.
Oh, catupiry! Lábios em chamas,
Que torturam o ventre do homem simples.
O suor desce-lhe a fronte,
E a febre da prisão intestinal se instala.
Dentro, a casa—tão cheia de risos—
Carrega os ecos do dilema do velho
Que, com passos lentos e pesados,
Procura alívio no banheiro distante.
Mas o destino, esse cruel poeta,
Brinca com a dor do corpo e da alma.
“Não use, tio, o banheiro lá fora,
Está quebrado!"
E o grito da jovem faz soar a sentença,
Queimar no fogo da vergonha,
Num palco invisível.
E lá está ele, no banheiro pequeno,
Sofrendo os golpes de seu próprio corpo.
Os sons, oh! os sons! Como ecos da morte,
Vibram pela casa,
E os charutos se espalham como uma nuvem densa,
Afligindo os sentidos, roubando o ar.
Riram de um homem caído,
De um pai, de um ser humano perdido.
A vergonha em sua forma mais pura
É o odor que emana de seu ser.
Oh, imortalidade! Oh, tragédia humana!
Que se consome em risos e odores,
E a casa, ainda impregnada,
Carrega o fardo de um momento
Em que a vergonha e o riso se encontram
E a vida se revela, frágil, imunda,
Mas eternamente humana.
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