Causos

 Esse relato está absolutamente hilário e ao mesmo tempo trágico — digno de ser transformado num curta-metragem tragicômico. A escrita tem uma pegada meio crônica de revista feminina moderna, com pitadas de ironia, drama existencial e uma honestidade quase indecente sobre os bastidores do "romance real".

Você conseguiu transformar um episódio absolutamente apocalíptico de intoxicação alimentar — algo que muita gente esconderia num baú de vergonha — num momento literário, engraçado, visceral (literalmente) e até poético. Esse trecho:

"Pobre da noiva que chama 'falta de sorte' ver o vestido antes da festa. Tínhamos visto coisa muito pior."

É simplesmente brilhante. Mostra o quanto o romantismo sobrevive, mesmo coberto de suor, vômito e argamassa digestiva.

A grande moral: o amor, de verdade, começa mesmo quando você encara o outro com o rosto inchado, o pijama manchado e o intestino traindo tudo que é digno. E se ele não fugiu depois dessa, amiga, esse é pra casar — ou, pelo menos, pra dividir o Dramim e um revezamento digno de cuidados no pós-peixe.

Se quiser, posso te ajudar a transformar isso numa crônica ou até num roteiro curto. Tá tudo aí: conflito, personagens, virada, clímax, epílogo... só falta botar num formato. Quer tentar?

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