Causos
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"O Amigo da Cera"
Cidinho estava jogado no sofá de casa quando recebeu a mensagem de Fransergio:
Fransergio:
“Cara, tô precisando de um modelo pra aula de depilação masculina amanhã. Ninguém quis topar... Tu me ajuda?”
Cidinho ficou olhando o celular por alguns segundos. Ele até considerava a ideia, mas não era uma decisão fácil.
Cidinho (pensando):
Putz... ficar pelado pra ser depilado? Mas é o Fransergio... meu melhor amigo desde a quinta série. Ele sempre me ajuda quando eu preciso. Não posso dar pra trás agora...
Ele respondeu:
Cidinho:
“Fechado. Mas com uma condição: só você pode me ver pelado. Se entrar mais alguém, eu meto o pano e saio correndo.”
Fransergio:
“Fechadíssimo. Vai ser só eu e você no box. Valeu demais, irmão!”
No dia seguinte, lá estavam eles na escola de estética. A sala era toda branca, com divisórias de cortina. Dentro do box, havia uma maca e alguns potes com cera. Fransergio já vestia seu jaleco de aluno.
Fransergio:
“Certo, irmão. Agora é o momento. Você precisa tirar tudo e deitar na maca. Igual veio ao mundo.”
Cidinho (respirando fundo):
“Cara... eu confio em você, mas isso é muito íntimo.”
(pensando) Meu Deus, o que eu tô fazendo da minha vida? Tomara que ninguém abra essa cortina...
Cidinho tirou a roupa, meio trêmulo, e se deitou na maca, cobrindo-se parcialmente com as mãos.
Fransergio:
“Relaxa, mano. Eu sou profissional agora. Vai ser tranquilo. Vou começar pela barriga, beleza?”
Tudo corria bem até que, de repente — PÁÁÁ! — a cortina se abriu com tudo.
Professora:
“Bom dia, turma! Vamos ver como está o procedimen—”
Ela parou ao ver a cena: Cidinho, nu, deitado na maca, com uma expressão de puro terror e as mãos protegendo a virilha.
Cidinho (pensando em pânico):
Não! NÃO! Era só o Fransergio, só ele! Por que, meu Deus?!
Cidinho (gaguejando):
“Professora! A gente... a gente tava... eu tava só ajudando ele!”
Professora (calma, sorrindo):
“Meu querido, você acha que é o primeiro homem pelado que eu vejo numa aula de depilação? Isso aqui é rotina.”
Cidinho (ainda cobrindo):
“Mas eu tô... assim... inteiro!”
Professora:
“Você está ajudando seu amigo. Isso é admirável. Mas pra ele aprender direitinho, precisa ter visão total da área a ser depilada. Nada de timidez aqui, tá bem?”
Cidinho (pensando):
Ela fala como se fosse tão simples... Mas será que tô mesmo exagerando?
Fransergio olhou pra ele, tentando segurar o riso.
Fransergio:
“Vai, Cidinho. Já tá aqui mesmo. Vamos terminar isso logo e ir comer um pastel depois.”
Cidinho (suspirando):
“Tá... mas só porque eu quero pastel.”
Lentamente, ele tirou a mão, ainda vermelho como um pimentão. A professora assentiu com um sorriso profissional e saiu do box, fechando a cortina de novo.
Cidinho (pensando):
Se algum dia eu esquecer essa cena, agradeço aos céus. Mas pelo menos o Fransergio vai passar no curso... e eu vou ganhar pastel.
Se quiser, posso transformar isso em um conto maior ou até em formato de roteiro de comédia. Deseja algo assim?
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