Causo

 

Primeira Vez no Proctologista: Reclamações e Respostas"

Era um sábado comum, e lá estava ele, com um desconforto crescente na região abdominal, decidido a enfrentar o que muitos consideram um pesadelo: a primeira visita ao proctologista. Depois de dias lidando com sangramentos e desconforto, ele não teve outra escolha. Ligou para marcar a consulta e, enquanto aguardava, pensava:

— “Ah, vai ser tranquilo. O médico vai dar uma olhadinha e me mandar embora, sem estresse.”

Ele chegou à clínica, com o coração disparado e uma sensação de que algo ia dar errado. O médico o recebeu com um sorriso amigável, o que, para ele, não ajudou em nada.

— “Bom dia, meu jovem! Tudo certo por aqui? Como podemos te ajudar hoje?”, disse o médico com aquele sorriso calmo e simpático.

Ele, já com a cara fechada e se sentindo um pouco envergonhado, explicou a situação e se sentou na maca. O médico pediu para que ele deitasse de lado, o que parecia razoável — até o momento em que ele foi convidado a se virar para ficar de quatro.

— “Calma, é só um toque rápido para examinar a área”, explicou o médico, como se estivesse falando sobre algo corriqueiro.

Mas o paciente, com os olhos arregalados, não conseguia esconder o pânico.

— “De quatro? É assim que começa? Não é possível, doutor, isso não é sério não…!”

O médico, com a maior calma do mundo, deu uma piscadela e disse:

— “Ah, relaxa! Se você ficar tenso demais, a coisa fica ainda mais desconfortável. Fica tranquilo, a gente vai dar conta.”

Ele respirou fundo, mas as reclamações começaram a surgir. O médico foi, gentilmente, colocando a luva e se preparando para o procedimento.

— “Doutor, sério, eu não esperava por isso! Achei que era só uma olhadinha rápida e pronto!”

O médico, com um sorriso, respondeu:

— “Ah, mas o que você esperava? Algo mais íntimo? Como um jantar à luz de velas e talvez uma conversa sobre a vida?”

Ele revirou os olhos, um pouco constrangido, mas não teve como segurar a piada:

— “Olha, se eu soubesse que ia rolar algo mais intenso, teria trazido flores. Não sei se isso aqui é consulta ou terapia!”

O médico deu uma gargalhada e falou:

— “Calma, meu amigo, a parte mais interessante vem agora. Preparado?”

Ele deu um suspiro profundo e se preparou, mas já estava exaurido da situação. Quando o médico começou o toque retal, ele não conseguiu segurar mais.

— “Ai, doutor, isso parece uma invasão! Nunca pensei que fosse acabar assim… parece coisa de filme!”

O médico, sempre com muito bom humor, deu uma resposta tranquila:

— “Sabe, se fosse em um filme, seria uma comédia. Mas já que estamos aqui, vamos seguir com o procedimento sem mais drama, tá?”

Ele não sabia se ria ou chorava, mas estava claramente desconfortável. E foi então que o médico soltou a bomba:

— “Agora, vou precisar fazer uma retoscopia.”

Ele engoliu em seco, fazendo uma cara de pânico:

— “RETOSCOPIA? Eu pensei que a coisa já estava no limite, doutor! O que mais vem por aí? Você vai até pegar o meu fígado de souvenir?”

O médico, com uma expressão totalmente séria, respondeu:

— “Ah, claro. Eu só ia perguntar se você prefere o exame com uma xícara de chá ou se prefere um café para acompanhar. No final, tudo sai mais suave!”

Ele quase caiu para trás de tanta vergonha, mas o médico, por mais estranho que fosse o momento, estava conseguindo aliviar a tensão com seu humor. E, antes que ele pudesse fazer mais uma reclamação, o médico começou o exame de retoscopia, que, claro, não foi nada confortável.

— “Ai, ai, ai… isso é um pouco demais, né, doutor?” ele resmungou, quase rindo de nervoso.

O médico, imperturbável, apenas disse:

— “Ah, você vai lembrar dessa visita, meu amigo, com carinho! Daqui a uns anos, vai estar contando para os filhos, dizendo como foi a experiência de ter a vida mais íntima examinado por um profissional.”

Ele, com o rosto vermelho como um tomate, não sabia se ficava envergonhado ou se agradecia pela forma com que o médico estava tornando tudo menos traumático. A retoscopia foi, sem dúvida, dolorosa, mas pelo menos ele não estava morrendo de vergonha (mesmo que a dignidade já estivesse no fim da fila).

Quando o exame finalmente terminou, o médico retirou o equipamento e sorriu.

— “Pronto! Está tudo bem. Só uma pequena inflamação, nada de mais. Agora é só tomar cuidado com a alimentação, e você vai ficar novinho em folha.”

Ele, ainda tentando processar tudo o que aconteceu, se vestiu rapidamente, com uma mistura de alívio e humilhação.

Antes de sair, ele virou-se para o médico e, tentando manter o senso de humor:

— “Doutor, eu acho que vou começar a comer só alface daqui para frente. Nada de peixe nem carne! A última coisa que eu quero é voltar aqui.”

O médico sorriu e respondeu:

— “Ah, só não vai virar vegetariano, senão você vai acabar aqui de novo… com algum outro tipo de exame, quem sabe?”

Ele saiu da clínica, sem saber se o que mais o incomodava era a dor física ou a humilhação da situação. No fundo, sabia que precisava cuidar da saúde e que, embora a experiência tivesse sido desastrosa, ao menos tudo estava resolvido. Mas uma coisa era certa:

— "Nunca mais vou olhar para o meu intestino do mesmo jeito."


Fim!

Espero que tenha dado risada dessa versão descontraída do causo! Se precisar de mais algo, só avisar. 😄


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