Teatro

 

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Kkkkkk….todos enfileirados no teatro….

Kkkkkk….todos de cueca enfileirados no teatro…. A MELHOR IDADE O ano era 1963, o mês novembro. Ali no consultório médico na Rua Victor Meirelles, quase em frente ao antigo e saudoso Cine Santa Rita, o Tenente Casagrande levou um grupinho de “pestinhas” para o necessário exame médico, de ingresso no Tiro de Guerra. Eu mais alguns amigos estava neste grupo. O médico Dr. Fernando Augusto Bizzarro, sentado na sua escrivaninha, enquanto anotava alguns dados, logo foi falando com aquela voz forte: “VÃO TIRANDO A ROUPA!” Com aquele olhar preocupado, nervoso, fomos nos despindo peça a peça. Aí estávamos os oito rapazes completamente nu, às vezes colocavam e tiravam as mãos na frente, sempre com aquele olhar curiosos de ver a “coisa” do outro. Viram de costas, agora virem do lado, agora de frente. E nós lá peladão, peladão! Também não tinha muito segredo! Depois de examinar pressão, pulmão, o médico olhou pra mim e perguntou: “Você usa droga?” Não, respondi! Então ele disse: “E aquela camisa do Corinthians que você estava usando ontem!” Ele é Sãopaulino! Kkkk Podem vestir as roupas, disse ele! Olhando para um dos meus colegas ele disse: “Cueca é bom lavar pelos menos de vez em quando” Kkkkkk Depois de me examinar, olhou para o tenente e deu seu veredito: “Pode dar uma farda pra esse caboclo!” Eu não queria! Estava numa “pindaíva” danada, teria que pagar Cr$ 120.000,00 pela dita cuja! Naquele tempo eu era magrinho, tanto que o médico colocou "estetoscópio" na minha costa e ouviu o pulmão do meu colega de frente, e achei que escapava dessa, mas não teve jeito. Os que estivessem cursando o curso secundário: Normal, Clássico ou o Científico eram dispensados. Caso não atingisse o número de 60 rapazes éramos convocados para o quartel e até para Mato Grosso, assim diziam. Atingimos o número de 59 elementos. Isso porque os que cursavam o segundo grau se prontificaram a servir naquele ano. Eram eles: Artur Prado Marsicano, Domingos Alberto Thomazi, José Felippe Zimmerman, João Dalberto Gracioso (Neguinho), Décio Affonso Zerbatto, Ênio Medeiros da Silva (Talhano) e mais um ou dois que hoje (depois de 56 anos) já escapa da minha memória “alzheimenada”! Começamos o ano de 1964 com o Tenente Casagrande e tão logo continuamos com o Sargento Carlos Augsburgrs, que marcou época nos anos que aqui esteve. Era sem dúvida a nossa melhor idade! Quase sessenta rapazes da mesma idade, de classes sociais diferentes, unidos numa grande amizade, lá entramos quase que despreparados e saímos cidadãos conscientes! Agora estamos na “idade do Condor”! Com dor aqui, com dor ali e acolá!

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